Mas porque um festival?

porque

 

Porque é preciso conversar com as pessoas, informar, debater, conviver, procurar soluções JUNTOS.

Nós somos jovens inconformados com o futuro que tem se desenhado para o nosso país. Somos uma geração que não aceitará a retirada de direitos, que está se organizando de maneira aberta, horizontal, autônoma e coletiva. Estamos nos levantando porque já não aguentamos ver a câmara de deputados, o senado, os poderes executivos, o judiciário.. todos eles decidindo a cerca do futuro da juventude como se fosse algo simplista. E mais do que isso, não aguentamos mais ver as opiniões baseadas em vingança, ódio e isolamento, vencendo.

É muito importante nesse momento que consigamos dialogar com as pessoas. Acreditamos que se tivermos a oportunidade de olhar no olho de cada um, de apresentar argumentos, de unir várias pessoas em um espaço comum mediado pela arte e pela cultura, poderemos ganhar muito mais pessoas para a luta contra a redução. Queremos construir opiniões baseadas no amor, na procura de soluções reais para a violência, na vontade de fazer uma sociedade melhor.

O Amanhecer é essa iniciativa, é espaço para estar juntos e juntos organizarmos a resistência a essa proposta perversa. Todos queremos um país mais seguro, mas reduzir a maioridade penal não é o caminho. Vem, ajude a construir um festival que alcance muitas pessoas e que amplie nosso poder de pressão.

Precisamos muito financiar o festival e só vamos conseguir com um pouquinho de cada um. É rápido e fácil: entre AQUI e contribua.

E no dia 12 de setembro estaremos,  então,  todos juntos no centro de Floripa propondo um futuro de oportunidades para os jovens e não de repressão.  VOA JUVENTUDE!

Padre Vilson Groh Contra a Redução!

Veja o depoimento do Pe. Vilson Groh. Ele fala sobre sua opinião em relação a redução da maioridade penal, baseado em sua experiencia. Há 38 anos o padre faz um grande trabalho social na periferia de Florianópolis. Contribui com a inclusão social de milhares de crianças, adolescentes, jovens e adultos da região.

Isso liderando instituições filantrópicas e hoje um um Instituto que leva o nome do padre e é uma rede composta pelo Centro Cultural Escrava Anastácia, o CEDEP (Centro de Educação e Evangelização Popular), a ACAM (Associação dos Amigos da Casa de Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó), o Centro Social Elisabeth Sarcam, além das unidades do Centro Social Marista Irmão Celso Conte, Monte Serrat e São José.

Saiba mais sobre o instituto aqui: http://www.redeivg.org.br/

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CONTRIBUA AQUI: https://beta.benfeitoria.com/Amanhece…

Inscreva-se no nosso canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCzIqMp6SBwyJ0cLaJpBag0A

Caraudácia contra a redução!

Veja o que a galera do Caraudácia acha da redução da maioridade penal.

Contribua para tornar esse sonho realidade: https://beta.benfeitoria.com/AmanhecerFloripa

[ Inscreva-se no nosso canal do youtube! ]

Estamos preparando com muito carinho um monte de conteúdo para o nosso canal do youtube. Se você ainda não entrou lá, essa é a hora. Serão lançados vídeos novos mais ou menos a cada dois dias e toda vez que tiver conteúdo novo quem está inscrito vê primeiro.

Inscreva-se aqui:
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Artistas Contra a Redução!

Contribua! Vamos juntos fazer um festival contra a redução!

Vai ter festival e você vai construir ele com a gente!
Vamos reunir, no próximo dia 12 de setembro, artistas e tribos num grande encontro a favor da juventude no centro de Florianópolis. Vamos fazer um festival de arte e cultura aberto, gratuito e chamar cada vez mais pessoas para conhecer nossos argumentos, refletir, debater e então passar a apoiar a campanha contra a redução!
Como você pode ver no vídeo acima, existem muitas pessoas que não concordam com a Redução da Maioridade Penal e que estão dispostas a lutar pela nossa juventude.

Como financiar o festival?
Esperamos arrecadar 13 mil reais com financiamento coletivo na nossa página na benfeitoria. Essa grana somada ao apoio que temos buscado junto à entidades e associações vai garantir a estrutura de som, logística, materiais de divulgação e materiais para a decoração do festival.

Como ajudar?
Entre na nossa página do benfeitoria e contribua com qualquer valor. AQUI
Você pode fazer a sua parte contribuindo com qualquer valor pra fazer o festival acontecer, e de quebra ainda ganhar umas recompensas pra lembrar sempre que fez parte dessa história! Depois de contribuir, curta a página do face AQUI e compartilhe a campanha em suas redes sociais!

 

Vem! Vamos mostrar que a solução para a violência nas grandes cidades não está em mais violência, mas, sim, na ocupação cultural da cidade, na educação e no cuidado com nossa juventude!

Para transformar esse sonho em realidade…

precisamos de vocÊ

 

Está é uma semana muito importante para nós. A partir desse momento começaremos a tornar o festival Amanhecer Contra a Redução mais palpável. Abriremos logo mais uma campanha decisiva para transformar esse sonho em realidade. 

 

Para que precisamos de dinheiro? Para fazer um festival no centro de Floripa aberto a todas e todos, gratuito, de um dia inteiro precisamos de dinheiro para financiar a estrutura de palco, iluminação, banheiro, segurança, divulgação, logística, decoração, material para oficinas, muuuitas coisas…

E como conseguir esse dinheiro? Pra nós a melhor forma é cada um doando um pouquinho e também buscando apoio de entidades e associações. Por isso nos próximos dias vamos lançar nossa campanha de financiamento coletivo. Você pode fazer a sua parte contribuindo com qualquer valor e ajudando a fazer o festival acontecer, e de quebra ainda ganhar umas recompensas pra lembrar sempre que fez parte dessa história!

 

Crowdfunding? Como funciona? O financiamento coletivo é a evolução da nossa boa e velha vaquinha: parte de várias pessoas contribuindo com o que podem para viabilizar algo que não seria possível (ou tão poderoso) individualmente.

1: É tudo online e em tempo real Nosso projeto tem uma página específica na plataforma do Benfeitoria, através da qual pessoas interessadas podem conhecer, colaborar e divulgar a proposta.

2: Envolve recompensas criativas para os colaboradores Todo colaborador tem direito a uma recompensa, que varia de acordo com o nível e a forma da sua contribuição.

3: É tudo ou nada: tem prazo e meta para acontecer Nosso projeto tem … dias para mobilizar os recursos necessários para sair do papel. Se essa meta for atingida, recebemos os recursos para viabilizar o festival e entregaremos as recompensas prometidas aos colaboradores (todo mundo ganha!). Caso contrário, o dinheiro volta para a mão de quem contribuiu e não tem festival.

 

Fique ligado! Ajude a divulgar!
Contribua: https://beta.benfeitoria.com/amanhecerfloripa

Eu sei que ao sair na rua de noite você sente medo, eu também sinto.

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Vivemos atualmente numa sociedade baseada na produção do medo. Eu sei que ao sair na rua de noite você sente medo, eu também sinto. Na mídia vemos histórias de violência espetacularizadas, na internet fotos explicitas de vitimas de crimes brutais nos aterrorizam.

E esse medo nos divide de uma forma perversa. Não tem vencedor nesta lógica da produção do medo.

Dentro dela a redução da maioridade penal é a institucionalização do medo contra uma juventude que é vitima de uma sociedade cada vez mais desigual. Nós temos problemas e eles precisam ser tratados com boas propostas. Mas não há maneira de faze-lo se formos guiados pelo medo, vingança, desespero e irresponsabilidade.

Não somos contra a redução porque não sofremos com a violência, pelo contrário. Somos contra a redução porque queremos procurar respostas efetivas para esse problema social, respostas que vão até a raiz da questão.

Nossa juventude negra e pobre é mais assassinada do que assassina. Jovens brasileiros são as maiores vítimas de homicídios. De acordo com o último Índice de Homicídios na Adolescência (IHA)¹, entre 2013 e 2019 a previsão é que 42 mil vidas adolescentes serão perdidas nos municípios com mais de 100 mil habitantes. O índice comprovou ainda que adolescentes negras/os ou pardas/os possuem aproximadamente três vezes mais probabilidade de serem assassinadas/os do que adolescentes branca/os.

Diante desses dados fica claro que nós não devemos temer a juventude e sim ter medo por ela.

A Constituição Federal estipula, no seu art. 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Reduzir a idade penal é admitir nossa derrota enquanto nação. Nosso país se quer consegue assegurar à criança e ao adolescente os direitos básicos constitucionais, entretanto pretende investir em encarceramento e mais exclusão. Pense outra vez… A redução é o caminho para resolver nossos problemas? Devemos descontar nosso medo da violência na juventude?

Fonte:
1- http://prvl.org.br/wp-content/uploads/2015/01/IHA_2012.pdf

Convocatória contra a redução

REUNIAO ATO 1

 

Na última semana, a Câmara de Deputados colocou em votação a PEC 171, que visa reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. Em primeiro momento, na madrugada de quarta-feira (01 de julho), a mesma foi barrada por não alcançar os 3/5 de votos. Como se não bastasse, no dia seguinte o presidente da câmara, Eduardo Cunha juntamente com a bancada conservadora do congresso, arquitetou um golpe para recolocar a mesma proposta, com algumas alterações, em nova votação. Sendo desta vez aprovada em 1º turno. Para se confirmar, a proposta deve ser aprovada em segunda votação na Câmara e em outras duas no Senado.

No atual cenário político e social não se trata de um ataque isolado: Somente nessa legislatura, a partir de Cunha e sua base de apoio, já foram votadas a extinção da CLT, a garantia do financiamento empresarial de campanha, o perdão das dívidas dos planos de saúde com o estado, etc. Isso abre brecha para que os avanços nos direitos trabalhistas e civis, conquistados nas últimas décadas, sejam postos abaixo em uma gestão!

Esses retrocessos demonstram um claro recorte classista e racista da polícia e do sistema judicial brasileiro. A proposta de redução da maioridade penal não enxerga o problema a partir de sua estrutura social desigual, em suas causas, mas, apenas nos próprios “crimes”. Deste modo, fica evidente a intenção de criminalizar a população pobre e negra, através argumentos baseados na desinformação. Olhando para a realidade, verificamos que o aumento das punições não tem resultados na diminuição da criminalidade, e que os sistemas penais estão esgotados quanto a sua proposta de ressocialização.

Baseando-se na desinformação, numa mídia extremamente tendenciosa e na sensação de impunidade da população brasileira, setores conservadores tentam aprovar uma proposta que servirá apenas para ampliar a já gigantesca população carcerária do país. A mudança, ao contrário do que se prega, apenas aumentará a violência.

Hoje, é preciso promover o debate para além da esfera institucional, precisa-se ocupar as ruas, junto à população, aos movimentos sociais e entidades, nas diversas expressões da luta popular. Não podemos depender do parlamento. Fica cada vez mais evidente que não podemos depositar nossas esperanças nesse Congresso e que temos de nos movimentar para contra-balancear essa história!

Nesse contexto, diversos movimentos pelo país estão se organizando para barrar essa proposta e mostrar para todxs que mais punição e repressão estão longe de ser as saídas para diminuir a violência. O dia 13 de julho está sendo chamado como dia nacional de luta contra a redução da maioridade penal. Convidamos entidades, movimentos sociais e todxs aquelxs que se opõem a esta proposta para organizarmos atos e intervenções neste dia. A juventude vai voar, o país vai refletir e a redução não vai passar!

REUNIÃO CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL:
Dia: 09.07, Quinta feira
Horário: 19 horas
Local: Auditório no CAP, Bocaiuva, 1600

A proposta de alteração na Constituição, ainda deve passar por um segundo turno na Câmara e depois seguir para o Senado Federal, por isso precisamos fortalecer debate.
Não retroceder!

Vera Malaguti sobre a redução em “Sobre crimes e castigos”.

Sabemos que o índice de reincidência dos presídios chega a 70 por cento, enquanto o da Fundação Casa é de, aproximadamente, 20. Então como a população acha que a diminuição da maioridade penal pode diminuir a criminalidade ?

Imagine se um jovem de 16 anos entrar para o sistema carcerário. Quando sair, vamos supor, aos 26 anos, ele estará associado a facções criminosas, dez vezes mais revoltado e violento do que quando entrou, ou seja, quase sem possibilidade de ressocialização.

” ‘Nós já produzimos um sistema monstruoso, e agora queremos botar mais gente dentro desse sistema. Eu acho que é uma coisa suicida.  Que vantagem isso vai trazer pro Brasil como um todo? As possibilidades deles quando saírem da prisão serão piores. E você ouve isso: joga todo mundo lá dentro e explode. ‘

Socióloga, professora da Universidade Cândido Mendes e secretária-geral do Instituto Carioca de Criminologia, pesquisa sobre a questão criminal no Brasil e é autora de obras como “O medo na cidade do Rio de Janeiro: dois tempos de uma história”

O documentário independente “Sobre Crimes e Castigos” investiga a violência no Brasil democrático expressa por seu sistema de Justiça criminal. O filme analisa o aparato burocrático-ideológico do Estado e foca na atuação de cada esfera de poder no funcionamento desse sistema, evidenciando suas contradições na tentativa de superá-las. ”

FONTE:
www.sobrecrimesecastigos.com

https://www.youtube.com/watch?v=-_hNBMXA5Js

Floripa vai amanhecer… Amanhecer contra a redução!

Criança e adolescente não pode crescer na escuridão.

Não aceitamos!!! Reduzir não é a solução. Criança e adolescente precisa de educação, saúde, arte, cultura, comida, moradia. E para resolver a questão tão urgente da violência só com políticas publicas que diminuam a desigualdade.

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Somos um grupo de jovens preocupados com essa situação e estamos começando a nos auto organizar em reuniões abertas e horizontais. Trabalhamos de modo voluntário e coletivo.

Queremos fazer um festival de arte e cultura Contra a Redução da Maioridade Penal. Debater sobre o tema, alcançar e mobilizar cada vez mais pessoas.

Curta nossa página: https://www.facebook.com/AmanhecerFloripa

 

 

Um debate sério, com argumentos e dados concretos

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Reduzir a maiorida
de penal é abrir mão da juventude. Nós queremos disputar cada menina e cada menino e vê-los nas escolas. Faltam políticas públicas adequadas para nossas crianças. É importante ressaltar que os adolescentes são responsáveis por menos 2% dos crimes cometidos contra a vida, e eles já são julgados e penalizados por seus crimes a partir dos 12 anos – inclusive com privação de liberdade, no sistema socioeducativo.

O Brasil já tem a terceira maior população carcerária do mundo, e isto não resultou na diminuição da violência. Aliás, em nenhum país que reduziu a idade penal apresentou melhorias em seu índice de violência. Redução não é a solução. Este é um debate que precisa ser feito com seriedade, com argumentos sólidos com base em dados concretos da realidade.

Quer saber mais? Então pega ai alguns textos sobre o tema no nosso post mini biblioteca. 😉

  • 18 razões para ser contra a redução.
    Esse texto dá diversos argumentos contra redução, por tópicos e bem explicadinho faz um panorama geral.
  • A redução como mito e ideia falsa.
    O autor faz um passeio sobre como a ideia de que a redução diminui a violência é um mito, e faz considerações sobre o sistema carcerário.
  • Duas cartilhas contra a redução com explicações mais completas e de fácil entendimento:
    Cartilha do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará, aqui.
    Cartilha produzida pelo mandato do deputado Marcelo Freixo do RJ, aqui.
  • Justiça ou vingança?
    Texto da psicanalista Maria Rita Kehl que faz considerações sobre o histórico de violência no nosso país e sobre quem são as vítimas dessa politica de encarceramento em massa.
  • A juventude está sendo brutalmente assassinada e essa juventude tem cor e classe social. Nossos adolescente são muito mais vítima do que criminosos.
    56 mil pessoas foram assassinadas em solo brasileiro em 2012, sendo 30 mil jovens e, entre eles, 77% negros. “Os números surpreendem e são um reflexo de uma “cultura de violência marcada pelo desejo de vingar a sociedade”, conta Atila Roque, diretor-executivo da base brasileira da Anistia Internacional.”